terça-feira, 10 de março de 2015

Pedro Barusco, delator da Lava Jato, já está na CPI da Petrobras

A sessão da CPI já começou, mas Barusco ainda não começou a depor

O depoimento do engenheiro Pedro Barusco, ex-gerente da Petrobras, à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras será aberto. Barusco, que também é delator da Operação Lava Jato, da Polícia Federal, já chegou à Câmara. Ontem o engenheiro havia pedido que seu depoimento fosse tomado em sessão secreta, mas os deputados decidiram manter a sessão aberta.

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Em sua delação premiada à Justiça, entre outras afirmações, Barusco declarou ter recebido, desde 1997, propina de empresas que mantinham contrato com a Petrobras; e que, a partir de 2003, o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, passou a participar do esquema – segundo o delator, Vaccari teria recebido entre US$ 150 milhões e US$ 200 milhões em propinas para o PT entre 2003 e 2013.

Saiba mais sobre o depoimento de Barusco à Justiça


O deputado Affonso Florence (PT-BA) disse que o simples depoimento de Barusco não serve de prova contra o partido. "Não é um réu confesso, em delação premiada, que vira juiz. Então, ouvi-lo não significa que quem ele citou está condenado”, argumentou. “Significa que quem ele citou tem direito a defesa. Temos de encarar isso com parcimônia, sem ‘espetacularizar’ e transformar em herói réu confesso", completou.

A convocação de Barusco, como primeiro depoente da CPI, foi fruto de um acordo entre deputados da oposição e do governo. Depois dele, serão ouvidos os ex-presidentes da Petrobras Sergio Gabrielli e Graça Foster.

O depoimento de Pedro Barusco ocorrerá no plenário 2.

Agência Câmara

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